sexta-feira, 4 de junho de 2010

Biometria.

O que é Biometria

Em poucas palavras, Biometria (do grego Bios = vida, metron = medida) é o uso de características biológicas em mecanismos de identificação. Entre essas características tem-se a íris (parte �colorida� do olho), a retina (membrana interna do globo ocular), a impressão digital, a voz, o formato do rosto e a geometria da mão. Há ainda algumas características físicas que poderão ser usadas no futuro, como DNA (Deoxyribonucleic Acid) e odores do corpo.

O uso de características biológicas para identificação se mostra como uma idéia viável porque cada pessoa possui as características mencionadas diferentes das outras. Por exemplo, não há ninguém com a voz igual, com a mesma impressão digital ou com olhos exatamente idênticos. Até mesmo entre irmãos gêmeos muito parecidos há diferenças.

Alguns exemplos de mecanismos de biometria

Os exemplos a seguir tratam de 3 diferentes dispositivos biométricos: um identificador por geometria de mão, um identificador por impressão digital e um aparelho que faz identificação pela leitura da íris:

1 - identificador por geometria de mão: a foto abaixo mostra um dispositivo que faz identificação por meio de geometria de mão. Seu funcionamento é simples: o indivíduo digita um número único (número de funcionário, número de matrícula ou qualquer outro) e, em seguida, posiciona sua mão em um painel. Este possui pinos que indicam onde cada dedo deve ficar posicionado. Com isso, a posição da mão sempre vai ser a mesma e assim o aparelho consegue medir sua geometria e comparar com os dados gravados em seu banco de dados. Esse tipo de aparelho pode ser aplicado, por exemplo, em catracas e no controle de abertura de portas. Alguns dispositivos aceitam o uso de cartões (como crachás) ao invés da digitação de números, o que tem como vantagem a possibilidade do usuário não ter que decorar uma combinação, e como desvantagem o risco de perda do cartão;

2 - identificação por impressão digital: o aparelho visto abaixo funciona de maneira semelhante ao do tópico 1, porém faz identificação por impressão digital ao invés de utilizar a geometria da mão. Esse tipo de dispositivo também vem sendo usado como substituto de senhas. Por exemplo, já existem soluções onde ao invés de digitar uma senha para acessar seu computador de trabalho, o usuário posiciona seu dedo indicador em um leitor ligado à máquina. Em estudo, encontra-se a possibilidade de se usar impressão digital no acesso a sites e serviços na Web. Assim, se você tiver que acessar uma área restrita do InfoWester, por exemplo, bastará usar um dispositivo leitor em seu computador que enviará os dados ao site.

3 - identificação pela leitura da íris: a imagem abaixo é um teste que mostra um processo de identificação pela íris. O indivíduo deve olhar de maneira fixa para um ponto do aparelho enquanto este faz a leitura. Sua aplicação é comumente feita no controle de acesso a áreas restritas, pois trata-se de uma tecnologia cara para ser usada em larga escala. Uma das vantagens de seu uso é que nem sempre o usuário precisa informar um número, pois a identificação pelo olho costuma ser tão precisa que tal procedimento se faz desnecessário.

Finalizando

O uso da biometria para a identificação de pessoas já é realidade e é pouco provável que outro conceito a substitua. O constante avanço das tecnologias de comunicação faz com que haja cada vez mais interação entre as pessoas e aumente a utilização de serviços, principalmente os que estão ligados ao setor financeiro. O fato é que à medida que o acesso à informação aumenta, parece haver a mesma proporção em golpes. Além disso, deve-se considerar que a biometria também pode representar uma comodidade ao usuário, uma vez que está se tornando insuportável ter uma senha para cada serviço utilizado em nosso cotidiano. Por outro lado, há quem acredite que a biometria chegará ao extremo de um sistema conseguir identificar cada ação de uma pessoa, aspecto esse que passa a envolver questões éticas. Apesar disso, é certo que a biometria vai ser cada vez mais parte do dia-a-dia das pessoas. Prova disso é que as tecnologias envolvidas ganham aprimoramentos constantes. Chegará o dia em que você será sua senha.

Referências:
http://www.infowester.com/biometria.php

Robótica na Escola.

O que é robótica pedagógica?

Robótica educacional ou robótica pedagógica são termos utilizados para caracterizar ambientes de aprendizagem que reúnem materiais de sucata ou kits de montagem compostos por peças diversas, motores e sensores controláveis por computador e softwares que permitam programar de alguma forma o funcionamento dos modelos montados. Aumentando o interesse e a criatividade dos alunos e integrando diversas disciplinas, a robótica educacional, ou robótica pedagógica, tem despertado a atenção de professores e alunos. Nesse tipo de atividade, o aluno vivencia na prática através da construção de maquetes e robôs controlados por computador, conceitos estudados em sala de aula.

Trata-se de uma atividade lúdica e desafiadora, que une aprendizado e prática. Além disso, valoriza o trabalho em grupo, a cooperação, planejamento, pesquisa, tomada de decisões, definição de ações, promove o diálogo e o respeito a diferentes opiniões. A robótica pedagógica envolve um processo de motivação, colaboração, construção e reconstrução.
A Robótica Pedagógica utiliza-se dos conceitos de diversas disciplinas para a construção de modelos, levando os alunos a uma rica vivência interdisciplinar.

Objetivos gerais para o trabalho com Robótica Educacional

Favorecer a interdisciplinaridade, promovendo a integração de conceitos de diversas áreas, tais como: linguagem, matemática, física, eletricidade, eletrônica, mecânica, arquitetura, ciências, história, geografia, artes, etc. (Trabalhar de forma prática conceitos trabalhados em sala de aula nas diversas disciplinas.)Desenvolver aspectos ligados ao planejamento e organização de projetos.Motivar o estudo e análise de máquinas e mecanismos existentes no cotidiano do aluno de modo a reproduzir o seu funcionamento. Estimular a criatividade tanto na concepção das maquetas, como no aproveitamento de materiais reciclados. Desenvolver o raciocínio e a lógica na construção de maquetes e de programas para controle de mecanismos.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Nanotecnologia

É a capacidade de criar objetos de qualidade superior aos existentes hoje, a partir da organização dos átomos da forma desejada.

Durante uma palestra para a Sociedade Americana de Física em 1959, o físico americano Richard Feynman (1918-1988) apresentou seu projeto para uma nova pesquisa. O estudo era baseado na possibilidade de poder organizar os átomos da maneira que desejarmos. Porém essa idéia era muito avançada para época. Após trinta anos, a idéia de Feynman toma forma na ciência do muito pequeno, a nanotecnologia, denominada dessa forma porque seus objetos de estudo costumam ser medidos em nanômetros. Um nanômetro (nm) equivale a um bilionésimo de metro.

A pergunta de Richard Feynman foi: O que aconteceria se pudéssemos mover os átomos? Obteve uma resposta que foi dada pelos cientistas que os manipulam hoje. Segundo os cientistas, através de uma provável manipulação da movimentação do átomo, seria possível construir supercomputadores que caibam no bolso, colocar microssondas para fazer testes sangüíneos dentro do corpo humano, etc. Tudo isso gira em torno de previsões e suposições, as quais poderão torna-se realidade em aproximadamente uma década.

A nanotecnologia hoje engloba muitas áreas de pesquisa, dos diversos setores da indústria e das áreas estratégicas. O desenvolvimento da nanotecnologia é de extrema importância para o Brasil como para Portugal, levando em consideração que tanto a indústria brasileira como a portuguesa terão de competir internacionalmente com novos produtos, para que suas economias se recuperem e retomem o crescimento econômico. Essa competição se tornará bem sucedida a partir do surgimento de produtos e processos inovadores, que se comparem ou, até mesmo, superem os melhores produtos oferecidos pela indústria internacional.

Um dos grandes problemas que poderá ser gerado pela nanotecnologia é a nanopoluição, gerada por nanomateriais ou durante a confecção desses. Esse tipo de poluição, composta por nanopartículas, pode ser mais perigosa do que a poluição existente no planeta, uma vez que pode flutuar facilmente pelo ar viajando por grandes distâncias. Pelo fato dos nanopoluentes não existirem na natureza, provavelmente as células não terão as armas necessárias para lidar com eles, provocando danos ainda não conhecidos.


Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

Porque ter uma Certificação?

As certificações já existem a algum tempo. Surgiram devido à necessidade de especializar os recém-formados nas universidades, a fim de que eles pudessem ter um domínio sobre determinadas ferramentas e tecnologias.

As certificações hoje são tão importantes quanto diplomas de curso técnico e/ou superior. Elas são um prova de que você tem o aval do fabricante ou desenvolvedor do produto de que você possui o conhecimento para utilizar, gerenciar e configurar aquela ferramenta da melhor maneira. Entenda que a certificação é como uma carteira de motorista, que atesta que você tem as aptidões necessárias para dirigir.

Segundo Institute Data Corporation (IDC) Brasil, a certificação aumenta em 53% as chances de conquistar um emprego, além disso, é um dos primeiros quesitos observado pelos recrutadores no currículos.

Pode ter a certeza de que certificações lhe trarão melhores salários e melhores cargos dentro da empresa. Normalmente é assim que funciona, mas não é porque você tem um certificação que o seu chefe lhe dará um aumento ou lhe promoverá, mas gradativamente, a empresa perceberá a diferença que um profissional certificado faz, e seguramente, mais cedo ou mais tarde, irá lhe beneficiar.

A escolha da certificação não deve ser aleatória, pelo contrário, por ser uma especialização, você deve optar pelo programa ou ferramenta que mais condisser com sua atuação em TI.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Enfim a Cidade Digital sai do papel

Ai galera, eu não poderia começar a falar do assunto, sem mencionar a principal conquista que teremos em relação aos meios tecnológicos. A cidade Digital realmente sai do papel.

Está em consulta pública o edital para a primeira Parceria Público Privada no Distrito Federal — a obra de um datacenter conjunto do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O documento foi aprovado pelo Conselho Gestor das PPPs e está aberto a sugestões das empresas interessadas no empreendimento. Com a minuta do edital sob consulta, há pelo menos uma novidade: a empresa, ou consórcio de empresas, vencedora da licitação poderá utilizar parte do complexo para prestar serviços a terceiros.

“Haverá opção de que parte do espaço da estrutura seja utilizado para prestação de serviços. Nosso objetivo é tornar o empreendimento interessante e estamos abertos a sugestões. Se tudo correr como prevemos, a concorrência deve ser publicada em dezembro e as obras devem começar em janeiro. Nesse caso, o empreendimento estará pronto até dezembro do próximo ano”, diz o presidente do Consórcio Datacenter, Jesualdo Conceição Silva.

O centro de informações do BB e da Caixa é considerado a grande âncora da Cidade Digital, projeto do Governo do Distrito Federal que criará em Brasília o primeiro parque tecnológico da região. A construção e atualização tecnológica é estimada em R$ 300 milhões, além de outros R$ 520 milhões para manutenção do local durante 25 anos — o que também garante o retorno do parceiro vencedor — e funcionará como um computador gigante para armazenar as informações sobre os correntistas e suas operações.

O BB já possui uma central como essa em funcionamento no Centro de Tecnologia do banco, no final da Asa Norte, de onde controla mais de dois bilhões de operações feitas pelos seus 22 milhões de clientes no Brasil e em outros três continentes. A construção de um novo centro, um “backup” do primeiro, faz parte de exigências de segurança acordadas pelo mercado financeiro internacional (acordo de Basiléia 2). Ou seja, a idéia do novo datacenter é garantir a continuidade dos negócios dos dois bancos mesmo em casos de desastres. Banco do Brasil e Caixa vão dividir instalações físicas e custos, mas cada um terá sua própria área de tecnologia da informação no complexo da Cidade Digital.

O projeto para a construção do datacenter começou no Banco do Brasil, que identificou a necessidade de 4,2 mil metros quadrados de área para hospedar a infra-estrutura de TI. A união com a Caixa tem o objetivo de obter ganho de escala no processo e um valor de custo por metro quadrado mais favorável. Para isso, porém, foi necessário o incremento de 1 mil m² de área útil ao empreendimento.

A consulta pública da minuta de edital está aberta até o dia 13 de novembro. Antes disso, porém, executivos do Banco do Brasil e da Caixa farão uma apresentação aos interessados, no próximo dia 30. “Queremos clarear para o mercado o que estamos esperando, até mesmo em relação a custos”, explica o gerente do Consórcio Datacenter. Segundo ele, potenciais participantes da disputa, empresas de TI, telefonia e construtoras, já procuraram o banco. O edital está disponível também pela internet, nas páginas do BB (www.bb.com.br) e da Caixa (www.cef.gov.br).